Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2021

Renoir: A pintura como doadora de alegria

  Pierre-Auguste Renoir, nascido a 25 de fevereiro de 1841, filho de um alfaiate de Limoges, concluiu provavelmente 6.000 obras nos seus quase 60 anos de atividade – a mais avultada obra da vida de um artista, antes de Picasso. Os pais de Renoir, mudaram-se com a familia para Paris em 1845, com a esperança de poder melhorar seu nível de vida. Paris era então, a capital de um dos países mais importantes do mundo. A nação francesa conseguira abrir caminho à unificação ainda na Idade Média. A arte desempenhava um papel muito importante no segundo império Napoleónico. Desenvolvera-se uma literatura rica, que incluía além de escritores de literatura popular, alguns poetas muito sensíveis. Existiam realistas perspicazes que descreviam a vida contemporânea, e escritores críticos como Gustave Flaubert e o jovem Emile Zola. Os teatros, óperas e concertos ofereciam à rica burguesia um exuberante regalo visual e auditivo. O prefeito, o Barão Georges Eugene Haussman, havia iniciado uma pro

"Homem morto passou por aqui"

  Exposição fotográfica - Arquivo Municipal de Lisboa - Rua da Palma, 246.   Fotografia: Valter Vinagre Direção do Projeto: Nuno Aníbal Figueiredo Ancorado numa relação com a história, Valter Vinagre apresenta um conjunto de fotografias de paisagem  relativas a episódios da Guerra Peninsular (1807-1814), que opôs as tropas luso-britânicas às três invasões  francesas do território nacional, desenvolvendo uma visão diversa do habitualmente comum em proje tos dentro desta natureza temática. Em vez de se centrar nos símbolos e nos monumentos históricos das invasões napoleónicas, o autor procede a um aturado mapeamento do território geográfico e humano, registando os locais significativos das batalhas travadas naquele período, referenciados nos títulos das obras que compõem a série. Nela predominam sobretudo paisagens desprovidas de especial relevância, de onde estão ausentes monumentos escultóricos, memoriais, lápides ou inscrições oficiais. Na maior parte das vezes não há sequer vestígios

Picasso: 140 anos de formas e cores geniais

Nascido Pablo Diego José Francisco de Paulo Juan Nepomuceno Maria de Los Remedios Críspin Crispiano Santíssima Trinidad Ruiz Y Picasso, em Málaga na Espanha no dia 25 de outubro de 1881, foi pintor, escultor, desenhista, gravador e ceramista na sua dimensão de qualidade e quantidade e seu trabalho influenciou e transformou o rumo da arte no século XX.  Neste pequeno texto abordaremos o Picasso pintor. No que respeita à obra, são os críticos e historiadores de arte que assumem a tarefa de mediação. É verdade que eles só raramente se podem dissociar daqueles que transmitem a inegável aurea de genio: a família, os conhecidos, amigos, companheiros – e os biógrafos do artista. Estes tornam palpável aos homens o que de humano há no genio. O fenómeno Picasso, a sua influencia sobre as gerações de artistas que se lhe seguiram e a sua popularidade, seriam incompreensíveis sem eles como elo de ligação entre o artista, a obra e o homem Picasso por um lado, o seu público, os fervorosos admirador

Francisco Gaia - Exposição

  Francisco Gaia – Exposição “ Na Brisa da Criação ” - Patente até 29/10/ 21 - Centro de Documentação Central do Município de Lisboa – Campo Grande Nascido no Cartaxo em 1933, a sua longeva carreira iniciou-se com a primeira exposição aos 18 anos, em 1951. Em seu percurso, o artista viveu em Angola, Moçambique e África do Sul, onde trabalhou como pintor e decorador, antes de se fixar em Paris. Foi na capital francesa, a partir de 1965, que conviveu com artistas modernistas como Pablo Picasso, com quem trabalhou entre 1965 e 1970, segundo os dados biográficos da sua página online. Em 1970 parte para a Holanda, concluindo o curso de Artes Plásticas na Universidade de Haia, regressando a Portugal apenas em 1981. Com obras representadas em mais de 500 coleções particulares, museus, embaixadas e em diversos livros de arte, Francisco Gaia tem uma obra intitulada “Desastres de Guerra de 1945” na coleção do Museu Guggenheim de Nova Iorque . Francisco Gaia foi uma das v ítimas que o CO