Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2020

VAN GOGH (1853-1890), o eterno queridinho.

Vincent Van Gogh, um dos mais conhecidos artistas pós-impressionistas, para quem a cor era o principal símbolo de expressão, nasceu em Groot-Zundert, Holanda, em 30 de março de 1853. Filho de um pastor, criado num ambiente religioso e culto, Vincent era um poço de emoção, e faltava-lhe autoconfiança. Lutava, constantemente, com sua identidade e com uma direção para sua vida. Acreditava que sua verdadeira missão era pregar o evangelho; e levou anos para descobrir a verdadeira vocação de artista. Entre 1860 e 1880, quando finalmente decidiu tornar-se artista, Van Gogh já tinha vivido dois romances inadequados e infelizes e havia trabalhado sem sucesso como balconista em uma livraria, vendedor de arte e pregador em Borinage (distrito mineiro na Bélgica), onde foi demitido por excesso de zelo. Permaneceu na Bélgica para estudar arte. As obras do início do período holandês são pinturas do gênero sombrias e bem iluminadas, das quais a mais famosa é " Os comedores de batatas&quo

Velocidade Abstrata

Nas primeiras décadas do século XX, a valorização da velocidade produzida pela mecanização do mundo, levou ao surgimento da corrente artística que ficou conhecida como Futurismo.                           Influenciada pelo Manifesto Futurista de 1909, do poeta e escritor italiano Filippo Tommasi Marinetti (1876-1944), essa tendencia estética manteve forte vínculo com a literatura. Assim, nas artes visuais e na literatura, os futuristas - como a própria palavra sugere – exaltavam o futuro, as tecnologias e a crescente complexidade social a que chegavam os grandes centros urbanos. Para os pintores ligados ao Futurismo, os outros artistas tinham ainda uma visão estática da realidade, ignorando o aspecto mais evidentes dos novos tempos: o movimento veloz das máquinas. Em 1910, foi lançado em Milão outro Manifesto futurista. Esse manifesto foi dirigido particularmente `a pintura e assinado por Umberto Boccioni (1882-1926), Carlo Carra (1881-1966), Luiggi Russolo (1885-1947). Giacomo Ba

Caravaggio antes das pinturas religiosas

Michelangelo Merisi da Caravaggio (Milão, 29 de setembro de 1571-Porto Ércole, 18 de julho de 1610), conhecido como Caravaggio, chegou a Roma em meados de 1592 , "nu e extremamente necessitado, sem endereço fixo e sem provisões... também com falta de dinheiro". Foi pintor italiano, ativo em Roma, Nápoles, Malta e Sicília entre 1593 e 1610. Sua pintura combina uma observação realista da figura humana, tanto física quanto emocional, com um uso dramático da luz, que teve influência decisiva na formação da pintura barroca. Primeiros trabalhos em Roma: O Menino com Cesta de Frutas é uma pintura de Caravaggio datada de 1593, em exposição na Galeria Borghese, em Roma. A pintura que mostra um jovem segurando uma cesta de frutas, no meio de uma paisagem tenebrosa e desolada foi provavelmente seu primeiro trabalho executado em Roma.  O menino é sensual e tem olhos negros vivos e penetrantes. Esta pintura foi elogiada em sua época por sua vivacidade e mais tarde serviu de inspira

O Realismo é belo !

Os Rompe-Pedras, Courbert, 1849 Durante as insurreições populares que ocorreram na França em 1848, um grupo de artistas se reuniu na aldeia francesa de Barbizon para seguir o programa de Constable e observar a natureza com olhos limpos.  Um deles, Jean-François Millet (1814-1875), decidiu estender este programa da paisagem às pessoas ; partiu para pintar cenas da vida dos camponeses, mostrando-as como eram, ou seja, pintando homens e mulheres que trabalham no campo.  No famoso quadro " As Respigadoras ", de Millet, não há n enhum incidente dramático, não foi representado, nada que possa ser considerado anedótico: são apenas três operárias ocupadas em uma planície que está sendo ceifada.  Elas não são bonitas nem atraentes.  Não há sugestão de um idílio rural no quadro; essas mulheres camponesas se movem lenta e pesadamente, dedicadas à sua tarefa.  Millet procurou destacar sua construção sólida e robusta e seus movimentos deliberados, modelando-os vigorosamente com con

La belleza del realismo

Durante las  insurrecciones populares que ocurrieron en Francia en 1848,  un grupo de artistas se congregó en la aldea francesa de Barbizon para seguir el programa de Constable y observar la naturaleza con ojos limpios.  Uno de ellos, Jean-François Millet (1814-1875), resolvió ampliar este programa del paisaje a las figuras; se propuso pintar escenas de la vida de los campesinos, mostrándolos tal como eran, esto es, pintar hombres y mujeres trabajando en el campo.  En  el famoso cuadro de Millet  “Las espigadoras”, (1857)  no se halla representado ningún incidente dramático, nada que, pueda considerarse anecdótico: no se trata más que de tres atareadas jornaleras sobre una llanura que se está segando.  No son ellas hermosas  ni atractivas.  No existe la sugerencia de un idilio campestre en el cuadro; estas campesinas se mueven lenta y pesadamente, entre­gadas de lleno a su tarea.  Millet  ha procurado  resaltar su sólida  y recia constitución y sus premeditados movimientos, m