Transgressora, aristocrata, poliglota, cosmopolita, rica, bissexual, glamorosa mulher de beleza tão estranha e enigmática como a sua pintura, Tamara de Lempicka era a deusa sensual indiscutível da “art deco”. Pintora de suprema elegância e génio singular, ela foi para a arte do seu tempo o que Greta Garbo foi para o cinema.
Em meados do verão...
A sua popularidade rapidamente se traduziu em sucesso financeiro. A estética desenvolvida por Lempicka apelou aos gostos da burguesia rica. Concentrou-se principalmente em retratos e naturezas mortas, mas acima de tudo em nus pintados.
Mulher de azul
Os retratos de nus foram concebidos para decorar os salões da rica burguesia. Mulheres aristocráticas e as esposas de industriais ricos encomendaram os seus retratos em grande número, na maioria das vezes em tamanho real.O número destas encomendas resultou numa produção maciça quse maciça.
Rapariga com luvas
Após a sua morte, seu nome caiu num
relativo esquecimento até que o dono de uma galeria francesa, Alain
Blondel, a resgatou nos anos 70 como um ícone de sofisticação. Com
poucas obras em museus e muitas nos salões de Madonna, Barbra
Streisand ou Jack Nicholson, os seus quadros vão a leilão e
alcançam preços exorbitantes.
A modelo
Roupa interior rosa