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Inquieta Ansiedade

 

Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa, patente até 08-05-2022.

A exposição apresenta ao público, pela primeira vez, um conjunto de 60 obras de arte moderna e contemporânea, da coleção privada do médico e investigador Rui Victorino. 

                                        Mário Eloy, 1930

"Inquieta ansiedade" é uma expressão utilizada por Diogo de Macedo num texto de 1946, referindo-se ao percurso artístico de Mário Eloy, um dos artistas eletivos de Rui Victorino e dos mais representados na coleção. 


                                                Amadeo de Souza-Cardoso, 1916

Quis-se valorizar as inquietações dos artistas que souberam interpretar, com ousadia e atualidade, os movimentos estéticos do seu tempo, e sublinhar a modernidade, proporcionada em larga medida pela saída dos artistas, muitos com destino privilegiado para Paris e Londres, onde tiveram oportunidade de mergulhar em referências internacionais e de se comparar com os seus pares.


                                        Dominguez Alvarez, Fábrica, 1929.


São também destacados raros autores internacionais da coleção, para potenciar a narrativa - Victor Vasarely, Josef Albers, Sonia Delaunay -, sobretudo de um ponto de vista referencial. 


                Sonia Delaunay, 1958


O mesmo foi feito com algumas obras contemporâneas - Ana Jotta, José Pedro Croft, Rui Chafes, Cabrita, Francisco Tropa, Miguel Ângelo Rocha -, um núcleo que tem crescido dentro da coleção e que, colocado com outras obras cronologicamente anteriores veio alargar a sua leitura, oferecer pontos de contato inesperados e revelar linhas de continuidade entre autores.


                Mario Eloy, Tres chaminés, 1935- 



-Adelaide Duarte - Texto do mural de apresentação da exposição.

Fotos: Ana Corrales em 18-02-22.



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