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Monet no Gulbenkian, Lisboa

 

Museu Gulbenkian, um oásis para o espírito.

As peças da exposição permanente encontram-se expostas de forma a constituir dois circuitos independentes. O primeiro é dedicado à Arte Oriental e Clássica, com peças de arte egípcia, greco-romana, arte islâmica, arte da China e arte do Japão.

O outro circuito é dedicado à Arte Europeia, com peças cronologicamente situadas num período que se inicia no século XI e termina no século XX. Este circuito possui núcleos dedicados à arte do livro, artes decorativas, escultura e pintura.


"Barcos de pesca em Honfleur", Claude Monet, 1868.
Honfleur, um porto na Normandia, era popular entre os pintores impressionistas como Monet e Boudin. Eles encontraram a luz mutável e o cais pitoresco e inspirador.


“Natureza-Morta”, Claude Monet, 1872.

Esta é uma obra rara pois poucas naturezas-mortas são conhecidas de todo o trabalho de Monet, e ainda mais sendo desta época, pois Monet só se começou realmente a interessar pelo estilo em meados de 1880, meio ano após a sua esposa, Camille Monet, ter falecido. A obra pertenceu a Durand-Ruel.


“O degelo”, Claude Monet, 1880

A paisagem, austera e dolorosa, representa um degelo de grandes proporções ocorrido junto ao Sena, na região de Vétheuil, a oeste de Paris, nos primeiros dias de Janeiro de 1880. Faz parte de uma série de dezoito obras executadas pelo pintor no local, que constituem a sua resposta visual perante o brutal acontecimento.



Bibliografia: Luísa Sampaio, Pintura no Museu Calouste Gulbenkian. Lisboa/Milão: Museu Calouste Gulbenkian/Skira, 2009.

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