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Rafael: Equilibrio y simetría



Rafael Sanzio (1483-1520) es considerado el pintor que mejor desarrolló las ideas clásicas de la belleza en el Renacimiento: armonía y regularidad de formas y colores. Se hizo muy conocido como pintor de las figuras de María y Jesús y su trabajo se convirtió en un modelo para la enseñanza académica de la pintura.

Los elementos que componen sus pinturas están dispuestos en espacios amplios y claros y de acuerdo a una simetría equilibrada. Con este fin, sus obras comunican una sensación de orden y seguridad. Evitando el exceso de detalles y el decorativismo, la obra de Rafael Sanzio expresa los temas de forma clara y sencilla.

De su vasta producción es importante mencionar
La liberación de San Pedro (1513-1514), La Transfiguración (1518-1520) y La Escuela de Atenas (1509-1511). Este último (aqui presentado) es un fresco pintado en el Palacio del Vaticano (patrocinado por el Papa Julio II) que "pretende ser un resumen gráfico de la historia de la filosofía griega".
En el centro de la escena están Platón y Aristóteles, alrededor de ellos hay otros sabios y eruditos. Además del conjunto de figuras, se impone el amplio espacio arquitectónico. Es importante notar la sugerencia de profundidad, obtenida por la perspectiva geométrica y los detalles monumentales de los cofres y estatuas que el artista colocó en la obra. Es esta forma de representar el espacio y ordenar las figuras, con equilibrio y simetría, lo que caracterizó la pintura de Rafael.




Escuela de Atenas, por Rafael Sanzio, 1509-1511
fresco 500 cm x 770 cm
Palacio Apostólico, Ciudad del Vaticano.

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