Avançar para o conteúdo principal

Paul Signac "Corne D'Or. Matin", 1907



Cuando Signac viajó por primera vez a Estambul, en la primavera de 1907, quedó inmediatamente impresionado por la grandeza y la historia del lugar, así como por la calidad única de luz y color que llenaba la antigua ciudad. Como observa en su diario: "Hay una luz del Norte que se esconde contra el color del Este".

El sitio inspiró doce pinturas, todas con el tema del históricamente significativo Cuerno de Oro, el estuario del Bósforo inundado cerca del puerto de Estambul. Este pasaje de agua era una de las entradas clave a la capital otomana de esa época y una vía fluvial muy concurrida y animada.

En “Corne d'Or. Matin", el horizonte de la ciudad es fácilmente reconocible en el fondo, con los famosos minaretes de Santa Sofía una silueta inconfundible. Esta visión etérea, flotando en un miasma de rosas delicadas y púrpura, está enmarcada a ambos lados por una serie de barcos y naves de colores vibrantes que sugieren la energía y la actividad bulliciosa de la ciudad moderna. La brillante luminosidad de la composición es típica del estilo tardío de Signac y aquí es maravillosamente eficaz para rendir homenaje al legado histórico y a la riqueza de la ciudad, a la vez que aporta una nueva vitalidad a su representación.


                                               Paul Signac "Corne D'Or. Matin", 1907

Mensagens populares deste blogue

Caspar Friedrich e o romantismo alemão

Caspar David Friedrich, 1774-1840 Em 1817 o poeta sueco Per Daniel Atterbon visitou o pintor alemão Caspar David Friedrich, em Dresden. Passados trinta anos, escreveu as suas impressões sobre o artista. “Com uma lentidão meticulosa, aquela estranha figura colocava as suas pinceladas uma a uma sobre a tela, como se fosse um místico com seu pincel”.                                                  O viajante sobre o mar de névoa, 1818. As figuras místicas e os génios brilhantes foram os heróis do Romantismo. Jovens com expressões de entusiasmo ou com os olhos sonhadores, artistas que morriam ainda jovens na consciência melancólica do seu isolamento social povoavam as galerias de retratos por volta de 1800.                                                            A Cruz na montanha, 1807. Friedrich afirmava frequentemente que um pintor que não tivesse um mundo interior não deveria pintar. Do mundo exterior vê-se apenas um pequeno extrato, todo o resto é fruto da imaginação do artista,

Fernando Botero, estilo e técnicas.

  As criações artísticas de Botero estão impregnadas de uma interpretação “sui generis” e irreverente do estilo figurativo, conhecido por alguns como "boterismo", que impregna as obras iconográficas com uma identidade inconfundível, reconhecida não só por críticos especializados mas também pelo público em geral, incluindo crianças e adultos, constituindo uma das principais manifestações da arte contemporânea a nível global. A interpretação original dada pelo artista a um espectro variado de temas é caracterizada desde o plástico por uma volumetria exaltada que impregna as criações com um carácter tridimensional, bem como força, exuberância e sensualidade, juntamente com uma concepção anatómica particular, uma estética que cronologicamente poderia ser enquadrada nos anos 40 no Ocidente. Seus temas podem ser actuais ou passados , locais mas com uma vocação universal (mitologia grega e romana; amor, costumes, vida quotidiana, natureza, paisagens, morte, violência, mulheres, se

José Malhoa (1855-1933), alma portuguesa.

Considerado por muitos como o mais português dos pintores, Mestre Malhoa retrata nos seus quadros o país rural e real, costumes e tradições das gentes simples do povo, tal qual ele as via e sentia. Registou, nas suas telas, valores etnográficos da realidade portuguesa de meados do séc. XIX e princípios do séc. XX, valendo-lhe o epíteto de ‘historiador da vida rústica de Portugal’. Nascido a 28 de Abril de 1855, nas Caldas da Rainha, José Victal Branco Malhoa é oriundo de uma família de agricultores. Cedo evidenciou qualidades artísticas. Gaiato, traquina, brincalhão, passava os dias a rabiscar as paredes da travessa onde vivia. Aos doze anos, o irmão inscreve-o na Academia Real de Belas-Artes. No fim do primeiro ano, a informação do professor de ornato e figura indicava “pouca aplicação, pouco aproveitamento e comportamento péssimo”. Porém, ele depressa revela aptidões que lhe dariam melhores classificações. Passava as tardes a desenhar os arredores de Lisboa, sobretudo a Tapada