Avançar para o conteúdo principal

Las Meninas (1656)

Las Meninas (1656) Diego Velázquez
Museo del Prado, Madrid

En Las Meninas la perspectiva aérea alcanzó su máxima expresión, haciendo de esta pintura una de las obras maestras del arte mundial. Velazquez supo muy bien captar los efectos atmosféricos entre los cuerpos, la irradiación de la luz y la vibración visual de los colores, utilizando una técnica fluida y sintética, que apunta las normas más que definirlas, proporcionándoles una apariencia de verdad inmediata y realidad desmaterializada. Pero, además esa obra posee una grandeza especial por el carácter enigmático de su contenido.

La escena si situa en un aposento del Alcázar de Madrid, donde Velazquez tenia su taller. Al fondo, una puerta entreabierta, en que destaca la sillueta de un hombre vestido de negro, al lado de un espejo que refleja las efigies de la Reyna Mariana y del Rey Felipe IV. En primer término a la izquierda está el dorzo del lienzo ante cuyo anverso se sitúa Velazquez de pie, tal vez, mirando a los reyes, con el pincel en su mano derecha y la paleta en la izquierda.

Em el centro la infanta Margarita de cinco anos, rodeada por sus doncella de honor, llamadas meninas: Maria Agustina Sarmiento a su izquierda, Isabel de Velasco, a su derecha y más a la derecha la enana Maribárbola acompañada del enano Nicolás de Portosanto, que posa a su pié izquierdo sobre un perro.
Detrás, em segundo término, aparece un hombre vestido de negro apenas abocetado, hacia quien se dirige, hablando, una mujer identificada como Marcella de Ulloa.

Fuente: “Breve História de la Pintura”, Paz Garcia Ponce de León, Libsa, Madrid, Spain, 2006.

Mensagens populares deste blogue

Caspar Friedrich e o romantismo alemão

Caspar David Friedrich, 1774-1840 Em 1817 o poeta sueco Per Daniel Atterbon visitou o pintor alemão Caspar David Friedrich, em Dresden. Passados trinta anos, escreveu as suas impressões sobre o artista. “Com uma lentidão meticulosa, aquela estranha figura colocava as suas pinceladas uma a uma sobre a tela, como se fosse um místico com seu pincel”.                                                  O viajante sobre o mar de névoa, 1818. As figuras místicas e os génios brilhantes foram os heróis do Romantismo. Jovens com expressões de entusiasmo ou com os olhos sonhadores, artistas que morriam ainda jovens na consciência melancólica do seu isolamento social povoavam as galerias de retratos por volta de 1800.                                                            A Cruz na montanha, 1807. Friedrich afirmava frequentemente que um pintor que não tivesse um mundo interior não deveria pintar. Do mundo exterior vê-se apenas um pequeno extrato, todo o resto é fruto da imaginação do artista,

Fernando Botero, estilo e técnicas.

  As criações artísticas de Botero estão impregnadas de uma interpretação “sui generis” e irreverente do estilo figurativo, conhecido por alguns como "boterismo", que impregna as obras iconográficas com uma identidade inconfundível, reconhecida não só por críticos especializados mas também pelo público em geral, incluindo crianças e adultos, constituindo uma das principais manifestações da arte contemporânea a nível global. A interpretação original dada pelo artista a um espectro variado de temas é caracterizada desde o plástico por uma volumetria exaltada que impregna as criações com um carácter tridimensional, bem como força, exuberância e sensualidade, juntamente com uma concepção anatómica particular, uma estética que cronologicamente poderia ser enquadrada nos anos 40 no Ocidente. Seus temas podem ser actuais ou passados , locais mas com uma vocação universal (mitologia grega e romana; amor, costumes, vida quotidiana, natureza, paisagens, morte, violência, mulheres, se

José Malhoa (1855-1933), alma portuguesa.

Considerado por muitos como o mais português dos pintores, Mestre Malhoa retrata nos seus quadros o país rural e real, costumes e tradições das gentes simples do povo, tal qual ele as via e sentia. Registou, nas suas telas, valores etnográficos da realidade portuguesa de meados do séc. XIX e princípios do séc. XX, valendo-lhe o epíteto de ‘historiador da vida rústica de Portugal’. Nascido a 28 de Abril de 1855, nas Caldas da Rainha, José Victal Branco Malhoa é oriundo de uma família de agricultores. Cedo evidenciou qualidades artísticas. Gaiato, traquina, brincalhão, passava os dias a rabiscar as paredes da travessa onde vivia. Aos doze anos, o irmão inscreve-o na Academia Real de Belas-Artes. No fim do primeiro ano, a informação do professor de ornato e figura indicava “pouca aplicação, pouco aproveitamento e comportamento péssimo”. Porém, ele depressa revela aptidões que lhe dariam melhores classificações. Passava as tardes a desenhar os arredores de Lisboa, sobretudo a Tapada