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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2022

Tamara de Lempicka (1888-1980), a pintora baronesa

  Transgressora, aristocrata, poliglota, cosmopolita, rica, bissexual, glamorosa mulher de beleza tão estranha e enigmática como a sua pintura, Tamara de Lempicka era a deusa sensual indiscutível da “art deco”. Pintora de suprema elegância e génio singular, ela foi para a arte do seu tempo o que Greta Garbo foi para o cinema.                                 Em meados do verão... Moda, joalharia, acessórios, música e a relação de Lempicka com os grandes mestres do passado - Raphael, Botticelli, Michelangelo e Vermeer - e as Amazonas - como as lésbicas eram chamadas naqueles tempos vertiginosos - são alguns dos elementos das suas obras.                                     Autorretrato em um Bugatti verde A sua popularidade rapidamente se traduziu em sucesso financeiro. A estética desenvolvida por Lempicka apelou aos gostos da burguesia rica. Concentrou-se principalmente em retratos e naturezas mortas, mas acima de tudo em nus pintados.                                             Mulher

Teatro: O Espectador, de Daniel Freitas

  "O Espectador": espetáculo sobre a arte teatral estará patente no Centro Cultural Malaposta, em Lisboa até 22/5. O texto de Daniel Freitas é magnificamente interpretado por ele.  E Não é possível ficar indiferente. Trata-se da história de Augusto, um imigrante gay, de 35 anos, que havendo vivido com a mãe, uma relação opressiva encontra no teatro o seu refúgio - ou o seu primeiro e eterno amor -, o que o levaria a sonhar e a viver outras experiências.  Augusto, desde jovem, era aficionado ao teatro, um espectador assíduo, que desejava actuar. Muitas portas foram fechadas para ele, até que um dia, um projeto que aborda a homofobia e a dificuldade de os artistas imigrantes de língua portuguesa conseguirem actuar teatralmente,    permitiu a Augusto passar de espectador a ator, e assim comunicar seus sentimentos ao atento público.  Daniel Freitas esbanja profissionalismo e emoção ao representar um papel que tão bem conhece.  De 12 a 22/5/22 - Centro Cultural Malaposta  Rua de A

Georges Seurat e o Neo-Impressionismo.

  O reservado e tímido pintor Georges Seurat (1859-1891), contudo um jovem de ação, único e orgulhoso, viveu recolhido num pequeno atelier, no boulevard de Clichy em Paris. Em comparação com outros artistas, como por exemplo, Vincent van Gogh ou Paul Gauguin, levou uma vida aparentemente pacata. Só se interessava por questões de arte. Poderia discutir durante horas sobre a sua visão da pintura e expunha as mais novas teorias de cor e da arte, sem as quais um novo estilo de pintar não poderia passar. A sua perseverança tornou-o logo uma figura de referencia da nova cena artística parisiense, que na década de 80 do século XIX se separava cada vez mais dos ideais impressionistas – e que procurava novos valores.                         O Jardineiro, 1882 Os mestres do Impressionismo, como Claude Monet, Auguste Renoir e Edgar Degas, estavam estabelecidos. O estilo destes foi imitado inclusivamente nos círculos do Salon de forma moderada. A espontânea, virtuosa e subjetiva aproximação dos