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A mostrar mensagens de maio, 2023

Helena Sá dá vida a Pintura Matérica em Arroios

  A esbanjar energia e otimismo, a artista plástica Helena Sá divulga e ensina Pintura Matérica na Academia Sénior de Arroios, tendo organizado recentemente mais uma uma exposição de seus alunos na Galeria Sede Anita Guerreiro, no Largo do Intendente. A Pintura Matérica é uma tendência pictórica que faz parte do informalismo europeu pós-Segunda Guerra Mundial. Desenvolveu-se a partir do final da década de 1940 e início da década de 1950.  França, Itália e Espanha são os países onde esta pintura foi mais cultivada, mas em Portugal tem ocupado cada vez mais espaços. A característica principal da Pintura Matérica é ser uma pintura abstrata feita com materiais diferentes, podendo incluir areia, juta, sucata, trapos, madeira, serradura, vidro, gesso etc. Para além da adição destes materiais não tradicionais, os artistas agem sobre a obra destruindo-a, em parte, cortando-a, perfurando-a ou rasgando-a. A coloração e a composição são variadas sobre um suporte que pode ser madeira, tela, cartão

Paula Rego: A divina

  Paula Rego (1935) é uma artista plástica portuguesa conhecida pelos seus quadros e livros baseados em histórias. As suas memórias de infância em Portugal inspiram frequentemente os seus quadros, nomeadamente as histórias e as fábulas contadas pela tia e pela avó. É fascinada pelo lado negro do comportamento humano e os seus quadros revelam muitas vezes narrativas perturbadoras de amor e crueldade, concentrando-se em vítimas de circunstâncias além do seu controlo. Oriunda de uma família da alta burguesia, de tradição liberal e republicana, Paula Rego quem tem ligações às culturas inglesa e francesa, iniciou os seus estudos no Colégio Integrado Monte Maior, em Loures, seguindo para a St. Julian's School, em Carcavelos, onde os professores cedo lhe reconheceram o talento para a pintura.               A dança, 1988 Incentivada pelo pai, a prosseguir o seu desenvolvimento artístico fora do país salazarista dos anos 50 partiu para Londres onde estudou na Slade School of Fine Art até 19

Léger um dos ícones do Cubismo

  Fernand Léger (1881-1955) Natureza-Morta, 1928 Fundação Calouste Gulbenkian Óleo sobre tela Fernand Léger (1881-1955) foi um pintor francês, um dos mais destacados pintores do Cubismo - importante movimento artístico do século XX. Influenciado pela tecnologia industrial, Léger cultivou um estilo caracterizado pela utilização de formas mecânicas monumentais. Fernand Léger nasceu em Argentan, na Baixa Normandia, França, no dia 04 de fevereiro de 1881. De família de camponeses normandos, ainda criança, mostrou seu interesse pelo desenho.

Amadeu Souza Cardoso: a promessa que uma outra pandemia levou..

  Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918) Coty, 1917 Óleo e colagem sobre tela Adquirida a Lucie de Souza-Cardoso, 1968 Fundação Calouste Gulbenkian Foi durante a exposição Arte Portuguesa - Pintura e Escultura do Naturalismo aos Nossos Dias, a decorrer em Paris, que a Fundação Gulbenkian adquiriu as primeiras cinco pinturas de Amadeo de Souza-Cardoso. «Coty» faz parte deste núcleo de aquisições do artista. Esta obra foi mostrada pela primeira vez em Portugal apenas em 1959, na exposição retrospetiva de Amadeo, em Lisboa. “Coty» é uma das obras mais emblemáticas da fase final da produção de Amadeo e faz referência à figura revolucionária da indústria do perfume, François Coty. Texto: FCG Exposição: “Histórias de uma coleção” Patente até 18/9/23.

A arte de José Tagarro

  José Tagarro (1902-1931) Natureza morta, 1929 Fundação Calouste Gulbenkian José Tagarro foi um pintor português que atravessou a cena artística portuguesa sem clamores. De carreira muito curta, era excelente desenhista e pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses.

EXPOSIÇÃO DE PINTURAS - ALUNOS DA ASA

  Uma celebração da comunidade de Arroios                                                                                    Galeria Sede Anita Guerreiro Largo do Intendente Pina Manique 40-42 – Lisboa - Até 29/5/23 Uma tendência importante da Arte europeia a partir de meados do séc. XX girou em torno da Pintura Matérica . Partindo do princípio de que os materiais transportam em si uma carga histórica e cultural, os artistas consideram que estes possuem uma riqueza estética própria, que deve ser o essencial da sua obra. Além de tintas diversas, é frequente o uso de areia, serradura, tecidos, plásticos, pastas, colagens, cordéis e pedaços de objetos, que conferem acentuadas texturas e um efeito corpóreo ao quadro. Tira-se proveito dos escorridos da tinta, rasgam-se sulcos nos materiais e na própria tela. Por vezes queimam-se materiais, outras vezes estes extravasam os limites da tela. O pintor altera e "destrói", por assim dizer, certas áreas da pintura, riscando-as e faze